
Objetivo é conseguir um bom salário para poder pagar graduação no futuro.Indecisos aproveitam para ganhar tempo na escolha da carreira a seguir.
Atrativos como bom salário inicial, não precisar ter experiência anterior e estabilidade para pagar uma faculdade no futuro têm feito jovens que estão no último ano ou concluíram o nível médio deixarem de lado os livros para vestibular e substituí-los por aqueles voltados a provas de concursos públicos.
Quando concluiu o nível médio, em 2007, Roger Martins de Jesus, de 19 anos, que mora em Brasília, recebeu o empurrão inicial dos próprios pais para prestar concurso no lugar do vestibular. “Eles trabalham no setor privado e acreditam que a carreira publica é melhor”.
Ele, que nunca trabalhou, conta que seguiu o caminho inverso do de seus colegas de classe do nível médio. “Em Brasília, quase todo mundo estuda para concurso, mas primeiro as pessoas se formam e só depois tentam a carreira pública. Eu quis primeiro fazer concurso para depois entrar na faculdade.”
No começo, os pais pagaram cursinho de concursos para ajudar nos estudos. Mais de dois anos depois, Roger disse que hoje estuda por conta própria e já prestou provas para mais de dez cargos. “Não pensei ainda no caso de não passar. É só questão de tempo. Uma hora eu passo”. Dessa vez, ele está estudando para o cargo de agente da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), com salário de R$ 4,2 mil. Para isso, diz estudar praticamente o dia todo.Roger diz que seus pais não teriam dinheiro para pagar uma boa faculdade. Ele também avaliou que, mesmo se estudasse para uma universidade pública, a graduação não lhe garantiria um bom emprego. “Grande parte dos meus colegas que entraram na faculdade fala que se soubesse da dificuldade de conseguir emprego, teria feito concurso primeiro. Eles comentam que na iniciativa privada não ganham o que merecem”, disse.
Atrativos como bom salário inicial, não precisar ter experiência anterior e estabilidade para pagar uma faculdade no futuro têm feito jovens que estão no último ano ou concluíram o nível médio deixarem de lado os livros para vestibular e substituí-los por aqueles voltados a provas de concursos públicos.
Quando concluiu o nível médio, em 2007, Roger Martins de Jesus, de 19 anos, que mora em Brasília, recebeu o empurrão inicial dos próprios pais para prestar concurso no lugar do vestibular. “Eles trabalham no setor privado e acreditam que a carreira publica é melhor”.
Ele, que nunca trabalhou, conta que seguiu o caminho inverso do de seus colegas de classe do nível médio. “Em Brasília, quase todo mundo estuda para concurso, mas primeiro as pessoas se formam e só depois tentam a carreira pública. Eu quis primeiro fazer concurso para depois entrar na faculdade.”
No começo, os pais pagaram cursinho de concursos para ajudar nos estudos. Mais de dois anos depois, Roger disse que hoje estuda por conta própria e já prestou provas para mais de dez cargos. “Não pensei ainda no caso de não passar. É só questão de tempo. Uma hora eu passo”. Dessa vez, ele está estudando para o cargo de agente da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), com salário de R$ 4,2 mil. Para isso, diz estudar praticamente o dia todo.Roger diz que seus pais não teriam dinheiro para pagar uma boa faculdade. Ele também avaliou que, mesmo se estudasse para uma universidade pública, a graduação não lhe garantiria um bom emprego. “Grande parte dos meus colegas que entraram na faculdade fala que se soubesse da dificuldade de conseguir emprego, teria feito concurso primeiro. Eles comentam que na iniciativa privada não ganham o que merecem”, disse.
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