terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Sexo precoce aumenta risco de câncer do colo do útero, diz estudo


Um estudo com 20 mil mulheres revelou uma associação entre a iniciação sexual precoce e índices mais elevados de câncer do colo do útero.

O objetivo da pesquisa era entender por que mulheres mais pobres correm maior risco de desenvolver esse tipo de câncer.Os especialistas constataram que essas mulheres tendem a iniciar sua vida sexual em média quatro anos antes do que mulheres de classes sociais mais elevadas.Por conta disso, elas entrariam em contato mais cedo com o vírus que leva ao desenvolvimento do câncer do colo do útero, dando ao vírus mais tempo para produzir a longa cadeia de eventos que, anos mais tarde, levaria ao câncer.Acreditava-se anteriormente que a disparidade era resultado de baixos índices de controle preventivo em regiões mais pobres.O estudo, feito pela InternationalAgency for Research on Cancer, parte da Organização Mundial de Saúde (OMS), foi publicado na revista científica British Journal of Cancer.

Fonte: http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2009/12/091221_sexocancer_mv.shtml

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Cerca de 24% não haviam usado preservativo na última relação sexual



A Pense revelou que 30,5% dos escolares já tiveram relação sexual. O percentual é maior entre os homens (43,7%). Entre as mulheres, 18,7% já haviam tido relação sexual. Salvador e Boa Vista foram as capitais com as maiores proporções de alunas que declararam ter tido relações sexuais, enquanto Boa Vista foi onde se observou o maior percentual para os alunos. A variação entre as capitais foi de 25,3% (Vitória) a 40,4% (Boa Vista). Nas escolas públicas foram constatados mais escolares que já iniciaram a sua vida sexual (33,1%), quando comparados aos das escolas privadas (20,8%).Disseram ter usado preservativo na última relação sexual 75,9%. A menor freqüência de uso preservativo foi observada em São Luís (68,3%), e a maior em Rio Branco (82,1%). A Pense indica que 87,5% dos alunos da rede pública e 89,4% da rede privada haviam recebido informações sobre AIDS ou outras doenças sexualmente transmissíveis. Já a orientação para prevenção da gravidez havia atingido 82,1% dos estudantes das escolas privadas e 81,1% das escolas públicas. A pesquisa revela, ainda, que 71,4% e 65,4% dos estudantes receberam informações sobre a aquisição gratuita de preservativos, respectivamente, nas escolas públicas e privadas.

Quase 20% dos jovens que consumiram álcool adquiriram em supermercados ou bar e 12,6% na própria casa


Responderam ter experimentado bebida alcoólica 71,4% dos escolares. O percentual variou de 55,1% (Macapá) a 80,7% (Curitiba). A maior freqüência de experimentação de bebida alcoólica ocorreu no sexo feminino (73,1%), mesmo que a proporção entre os do sexo masculino também fosse elevada (69,5%). A proporção também era maior entre os alunos das escolas privadas (75,7%), na comparação com os das escolas públicas (70,3%).Declararam ter consumido bebida alcoólica, nos 30 dias anteriores à pesquisa, 27,3% dos estudantes para o conjunto das 26 capitais e o Distrito Federal. A menor proporção foi verificada em Rio Branco (16,0%), e os maiores em Curitiba e Porto Alegre 36,4%. A forma mais comum para aquisição de bebidas alcoólicas foi em festas (36,6%), seguido da compra em mercado, loja, supermercado ou bar (19,3%). Outros 15,8% dos estudantes haviam adquirido com amigos, e 12,6% restantes obtiveram na própria casa.Já haviam se embriagado 22,1% dos escolares. Fortaleza (15,7%) foi a capital com o menor percentual de episódios de embriaguez relatados, e Curitiba (30,0%) a maior freqüência. A proporção de alunos das escolas públicas que beberam até ficarem embriagados foi 22,8%, e de escolares das escolas privadas 19,4%. Questionados sobre a reação da família caso chegassem em casa bêbados, 93,8% afirmaram que seus pais se importariam muito. Os percentuais superaram 90% em todas as capitais.

Quase ¼ dos estudantes já experimentou cigarro

Já experimentaram o cigarro alguma vez na vida 24,2% dos estudantes. Não houve diferença significativa quanto ao sexo: dos escolares do sexo masculino, 24,4% já experimentaram cigarro alguma vez na vida; do sexo feminino, 24,0%. Os estudantes das escolas públicas estiveram mais expostos (25,7%) do que os das escolas privadas (18,3%).Já o uso atual de cigarros foi medido entre aqueles que o consumiram alguma vez nos 30 dias anteriores à pesquisa, independente da freqüência e intensidade do consumo: 6,3% dos escolares haviam fumado cigarro. Curitiba e Campo Grande apareceram novamente em primeiro e segundo lugares entre as capitais, respectivamente 9,9% 9,3%. Maceió (3,8%) e Vitória (3,9%) foram as capitais com as menores freqüências.A Pense mostra que 31% dos escolares tinham ao menos um responsável fumante. Em Porto Alegre, a freqüência atingia 39,8%, e em Salvador 22,6%. O número de escolares de escolas públicas que tinham pelo menos um dos pais ou responsáveis fumantes era maior que a dos da rede privada, respectivamente 32,9% e 23,6%. Questionados sobre qual seria a reação de sua família se soubesse que eles estavam fumando cigarro, 95,5% dos escolares declararam que sua família se importaria muito caso soubesse que eles fumavam. Apenas 1,3 % respondeu que os pais não se importariam.

Fonte: http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/noticia_visualiza.php?id_noticia=1525&id_pagina=1

IBGE revela hábitos, costumes e riscos vividos pelos estudantes das capitais brasileiras

A Pesquisa Nacional da Saúde do Escolar (Pense) apresenta informações sobre as condições de vida do estudante, em investigação inédita no IBGE sobre o tema e, também, a primeira na história do Instituto em que os próprios entrevistados responderam ao questionário diretamente no computador de mão. Essa forma de coleta de informações deu privacidade aos informantes para responderem questões sobre família, saúde, violência, uso de álcool e drogas e comportamento sexual.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Renovação da matrícula na rede estadual começa dia 1/12/2009

Os estudantes da rede estadual de ensino já podem entrar em contagem regressiva para garantir a vaga nas escolas onde estudam. A Secretaria da Educação do Estado da Bahia inicia, na terça-feira (1º de dezembro), o período de renovação da matrícula para alunos da casa interessados em permanecer na mesma unidade onde estão matriculados. A rematrícula ou renovação prossegue até o dia quatro de janeiro.É importante salientar que a rematrícula não é automática. É necessário que o aluno ou seu responsável compareça à secretaria da própria escola e preencha um formulário que deve ser assinado pelo aluno ou, no caso dos menores de 18 anos, pelo pai ou pelo responsável.

1º de dezembro a 4 de janeiro

  • Rematrícula para alunos que são da rede e vão permanecer na mesma unidade escolar.

12 a 14 de janeiro

  • Confirmação de sorteio eletrônico para os quatro colégios da rede estadual;Transferência de concluintes (para estudantes que, em 2009, cursaram a 4ª ou 8ª série em uma escola municipal e querem se transferir para a rede estadual).

15 e 18 de janeiro

  • Transferência por interesse próprio (para estudantes matriculados na rede pública estadual que desejam mudar de escola em 2010).

19 e 20 de janeiro

  • Matrícula para aluno novo do ensino fundamental

21 e 22 de janeiro

  • Matrícula para aluno novo do ensino médio

25 a 29 de janeiro

  • Confirmação do sorteio eletrônico para os cursos subsequentes de educação profissional e unidades escolares conveniadas com a Polícia Militar.